O que é uma junta que agora tem poder no Níger?

Este artigo foi atualizado pela última vez em agosto 10, 2023

O que é uma junta que agora tem poder no Níger?

Niger

O que é uma junta e como chega ao poder?

Uma junta é um tipo de governo liderado por líderes militares. Consiste em um pequeno grupo de governantes que exercem controle político e militar sobre um país. Juntas geralmente chegam ao poder por meio de um golpe ou golpe de estado. Isso significa que eles derrubam o governo existente, muitas vezes pela força, e assumem o controle do país.

Uma vez no poder, as juntas geralmente estabelecem um governo autocrático e suprimem a oposição política. Eles normalmente governam com mão de ferro, impondo leis rígidas e restrições à população. Juntas tendem a priorizar os interesses militares e manter uma forte presença militar dentro do governo.

A atual junta Níger

No Níger, uma junta assumiu recentemente o controle do país. Em 21 de fevereiro de 2021, o atual presidente Mahamadou Issoufou entregou o poder aos militares depois que eles detiveram o presidente da Assembleia Nacional e outros altos funcionários do governo.

A junta, conhecida como Conselho Supremo para a Restauração da Democracia (CSRD), é chefiada pelo coronel major Djibrilla Hima Hamidou. Eles suspenderam a constituição e dissolveram o governo, prometendo estabelecer um governo civil de transição dentro de um ano e realizar eleições.

O golpe militar no Níger atraiu condenação internacional, com muitos países pedindo um rápido retorno à governança democrática. Preocupações foram levantadas em relação ao impacto do governo da junta sobre os direitos humanos e o potencial de instabilidade na região.

Juntas na África e no mundo

Além da junta no Níger, existe atualmente outra junta ativa em Mianmar. No entanto, as juntas são mais comumente associadas à África e à América Latina.

Na África, as juntas têm sido historicamente predominantes, com vários países passando por golpes militares em diferentes momentos. Estes incluem Burkina Faso, Mali, Guiné-Bissau e Egito, entre outros. As motivações por trás dessas aquisições militares variam, variando de alegações de corrupção e má governança a lutas de poder entre diferentes facções dentro da elite governante.

Na América Latina, as juntas foram especialmente proeminentes durante o século XX. Países como Argentina, Chile, Brasil e Uruguai testemunharam períodos de regime militar, muitas vezes marcados por abusos dos direitos humanos e censura. O impacto das juntas na América Latina teve efeitos duradouros no tecido político e social desses países.

O fim das juntas e a transição para a democracia

Embora as juntas possam permanecer no poder por longos períodos, houve casos em que foram derrubadas ou transitaram para a governança democrática.

Em alguns casos, a pressão interna de grupos da sociedade civil, movimentos políticos e pressão internacional levou à queda de uma junta. Isso ficou evidente em vários países latino-americanos, onde protestos contínuos e isolamento internacional acabaram forçando governantes militares a renunciar e restaurar o governo civil.

Em outros casos, os próprios líderes militares no poder podem decidir fazer a transição para o governo civil. Isso pode ser devido a divergências internas, pressão de atores internacionais ou desejo de legitimar seu governo. A transição de uma junta para a democracia pode ser um processo complexo, muitas vezes envolvendo a redação de uma nova constituição, a organização de eleições e o estabelecimento de instituições parlamentares.

Para concluir

Uma junta é um governo liderado por líderes militares que chega ao poder por meio de um golpe ou golpe de estado. Eles geralmente governam com mão de ferro, suprimem a oposição política e priorizam os interesses militares. Embora as juntas possam ser encontradas em diferentes partes do mundo, elas têm sido particularmente prevalentes na África e na América Latina. A recente junta no Níger levantou preocupações sobre o futuro da governança democrática no país e na região como um todo.

Níger

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