Esquema de Migração de Conhecimento

Este artigo foi atualizado pela última vez em março 28, 2024

Esquema de Migração de Conhecimento

Knowledge Migrant

Compreendendo o Esquema de Migração de Conhecimento

O Esquema de Migração do Conhecimento nos Países Baixos, desenvolvido para acomodar migrantes altamente qualificados de fora da União Europeia, está cada vez mais sob escrutínio. De acordo com o relatório anual da Inspecção do Trabalho, o programa está a tornar-se “desactualizado e sem foco”.

A Especificação do Conhecimento Esquema de Migração

Nos Países Baixos, mais de 10.000 organizações receberam permissão para trazer migrantes de conhecimento. Existem alguns pré-requisitos que essas empresas devem cumprir. Um dos principais requisitos estipula que os empregadores devem garantir um salário mínimo de uma vez e meia o salário médio. Contudo, o regime não tem em conta o nível de educação ou experiência dos trabalhadores migrantes.

Manipulação do Esquema

Infelizmente, o distanciamento do regime em relação aos níveis de qualificação dos trabalhadores abriu caminhos para uma utilização indevida. Alguns empregadores estão a aproveitar o regime para contratar migrantes pouco qualificados, o que é atípico da intenção original do regime. A Inspecção do Trabalho relatou ter encontrado diversas profissões, como cabeleireiros, assentadores de cabos, trançadores de betão, trabalhadores de salões de beleza e faxineiros, sob a classificação de migrantes do conhecimento. Estes trabalhadores muitas vezes não recebiam o salário estipulado aplicável aos migrantes do conhecimento.

A realidade mascarada pela papelada

A Inspecção do Trabalho relata casos em que os empregadores têm migrantes com conhecimento envolvidos em tarefas pouco qualificadas. Esses trabalhadores eram submetidos a trabalho de 10 horas por dia, seis dias por semana. Superficialmente, os empregadores pareciam atender aos critérios salariais. No entanto, a realidade variou significativamente, pois estes migrantes recebiam valores inferiores ao salário mínimo devido a construções complexas construídas pelo empregador.

O desafio enfrentado pelos órgãos de monitoramento

A monitorização destas empresas é uma tarefa difícil para a Inspecção do Trabalho. Como salienta Rits de Boer, Inspetor-Geral da Inspeção do Trabalho, “Seria mais viável monitorizar algumas centenas de empresas com foco no conhecimento de alta qualidade”.

Brechas que expõem o esquema

Outra lacuna no esquema de migração foi revelada. Após completar cinco anos de trabalho na Holanda, um migrante do conhecimento pode solicitar a nacionalidade holandesa. Esta disposição criou oportunidades para uso indevido. A Inspecção do Trabalho cita um incidente em que um indivíduo de um país não identificado pagou mais de 100.000 euros para garantir um emprego como migrante do conhecimento nos Países Baixos. À luz das descobertas recentes, é evidente que o Programa de Migração de Conhecimento necessita urgentemente de revisão. Isto não só protegerá o bem-estar dos trabalhadores migrantes, mas também defenderá o prestígio e a intenção do regime.

Migrante de Conhecimento

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