Desvendando o impacto do Facebook: 20 anos de progresso digital liderado por Mark Zuckerberg

Este artigo foi atualizado pela última vez em fevereiro 6, 2024

Desvendando o impacto do Facebook: 20 anos de progresso digital liderado por Mark Zuckerberg

two decades of Facebook

Facebook: início de uma nova era

Você consegue imaginar um mundo sem Facebook, Instagram ou WhatsApp? Há duas décadas, um ambicioso estudante de Harvard revelou uma plataforma digital exclusiva para seus colegas – assim nasceu o Facebook. Este humilde projeto estudantil agora se destaca como uma entidade global, com imenso poder e alcance. O fundador Mark Zuckerberg, apesar de enfrentar críticas regulares, não dá sinais de renunciar. Esta empresa inovadora celebra hoje o seu 20º aniversário, continuando a integrar a sociedade com a tecnologia de forma mais integrada do que nunca.

O nascimento do Facebook

O início do Facebook reside em uma história notória. Em 2003, Zuckerberg, sob a influência do álcool, criou o ‘FaceMash’, um site para avaliar estudantes do sexo feminino com base na sua atratividade. Para conseguir isso, ele explorou informações pessoais sem permissão, provocando indignação em relação às violações de privacidade. Apesar do incidente ter levado ao banimento imediato do site e ter gerado um aviso oficial por seu empreendimento não autorizado, Zuckerberg mais tarde o descartou como nada mais do que uma “piada”. Este desrespeito pelas questões de privacidade prenunciou as críticas que Zuckerberg enfrentaria na sua busca pela digitalização das interações humanas. Hoje, Zuckerberg lidera o Meta, um império que abrange Facebook, Instagram e WhatsApp.

Facebook e incidentes polêmicos: um fenômeno recorrente?

A jornada da Meta tem sido pontuada por crises regulares, como a desinformação durante as eleições, bolhas de filtro, escândalos de privacidade menores a grandes e a sua abordagem controversa em relação ao discurso de ódio. Foi ainda esta semana que Zuckerberg, juntamente com outros CEOs do setor tecnológico, foi interrogado por políticos americanos pela incapacidade das suas empresas em proteger as crianças online. Enfatizando a gravidade da situação, Zuckerberg chegou a pedir desculpas às vítimas da exploração infantil online. No entanto, nenhum escândalo conseguiu fechar as cortinas do Facebook ou dos seus homólogos. Todos os dias, mais de três mil milhões de pessoas em todo o mundo iniciam sessão numa das aplicações da Meta, contribuindo para milhares de milhões de euros em lucros, significando a sua existência incorporada na nossa sociedade.

Meta: uma entidade indispensável em um mundo conectado

Refletindo o profundo controle da empresa sobre a sociedade, parece impossível que qualquer outro aplicativo substitua o papel do Meta. A Comissão Federal de Comércio (FTC) tem-no como alvo desde finais de 2020, com o objectivo de dissolver esta megacorporação, mas sem sucesso. A situação difere dentro da UE, onde se concentram na regulamentação de novas regras para limitar o poder do Meta. A Meta vê essas ações com cautela, mas sua ameaça mais significativa pode surgir do concorrente emergente TikTok. Este aplicativo, equipado com um algoritmo de recomendação viciante, desvia a atenção do usuário, causando uma perda no engajamento do usuário no Meta. O recurso recente do Instagram, ‘Reels’, revela a tentativa de Zuckerberg de espelhar o sucesso do TikTok, espelhando sua estratégia anterior com o Snapchat. No entanto, parece menos eficaz, já que o TikTok possui mais de 1 bilhão de usuários globais.

Zuckerberg: o poder por trás do Facebook

Mark Zuckerberg personifica o Facebook. Ele mantém o controle da empresa, podendo ser demitido apenas por ele mesmo. Esta posição transmite a sua tremenda autoridade não só como diretor executivo, mas também como presidente do conselho fiscal. Há dois anos, Zuckerberg iniciou a transição do Facebook para o Meta. Esta mudança indicou o compromisso da empresa em criar o metaverso, um mundo digital acessível através de um headset VR. Embora a Meta tenha investido dezenas de bilhões de dólares neste empreendimento, o sucesso pretendido ainda é indefinido.

Considerações finais

À medida que a Meta se esforça para permanecer pioneira em inovação tecnológica, mantém a sua ampla base de consumidores, graças às suas aplicações bem estabelecidas. De acordo com uma pesquisa recente da Newcom, o WhatsApp tem mais de 13 milhões de usuários, o Facebook tem 10 milhões e o Instagram tem 8 milhões somente na Holanda. Estas estatísticas indicam não apenas o poder dos desenvolvimentos tecnológicos mais antigos, mas também os desafios da transição para algo novo.

duas décadas de Facebook

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