Este artigo foi atualizado pela última vez em abril 6, 2024
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Investigação revela taxas de serviço excessivas por parte de grandes proprietários
Custos de serviço sobrecarregados por grandes proprietários – uma estratégia para ganhar dinheiro?
Numa investigação recente realizada pela Op 3 da NOS, foi revelado que grandes proprietários privados, incluindo Xior Student Housing, Plaza Resident Services e Change=, têm lucrado com taxas de serviço injustificadamente elevadas.
Um olhar mais atento sobre a investigação
As taxas de serviço podem ser definidas como pagamento extra sobre o aluguel básico, vinculado ao imóvel. É composto por custos de limpeza e atividades de zeladores. De cada quatro reclamações recebidas pela Comissão de Avaliação de Rendas nos últimos cinco anos, uma dizia respeito a custos de serviço. Analisando 5.595 casos deste tipo, a investigação descobriu que em cerca de 3.812 casos os inquilinos foram cobrados injustamente, sendo a média dos encargos excedentários de 743 euros por ano.
Respondendo às acusações
Quando confrontados com os números, descobriu-se que três dos maiores proprietários, Xior Student Housing, Plaza Resident Services e Change=, apareceram em vários casos, com a Xior Student Housing perdendo mais de 400 casos. Os proprietários, no entanto, defenderam-se alegando que taxas de serviço tão elevadas não eram uma estratégia de obtenção de lucro. Apesar da sua defesa, foram necessárias ações drásticas em numerosos casos contra a Change=, de acordo com Tjerk Dalhuisen da Fundação !WOON, que defende os direitos dos inquilinos.
Entenda melhor as taxas de serviço
Os locatários normalmente pagam um adiantamento todo mês. Para esclarecer os custos reais, os proprietários devem fornecer um resumo anual dos custos do serviço até 1º de julho. Se for encontrada alguma discrepância, o inquilino terá que pagar mais ou receberá um reembolso.
Ramificações legais e possíveis penalidades
O Comitê de Aluguel tem autoridade para obrigar o locador a reembolsar o inquilino, mas não tem o poder de impor uma penalidade. No entanto, com a implementação da Lei do Bom Proprietário em 1 de julho de 2023, o panorama do arrendamento sofreu uma mudança significativa. De acordo com esta lei, os proprietários só podem cobrar custos de serviço pela ocorrência real e não estão autorizados a lucrar com isso. Além disso, os inquilinos têm agora um ponto de contacto local para registar as suas reclamações. crucialmente, as autoridades municipais têm agora poderes para multar os proprietários, com a multa máxima a atingir os 90.000 euros em locais como Maastricht.
Amplo espaço para melhorias
Apesar destas medidas rigorosas, tem havido uma falta de progresso constante. A maioria dos municípios recebeu reclamações mínimas relativas às taxas de serviço desde que a Lei foi implementada. Grande parte das poucas reclamações recebidas dizia respeito a custos de serviços cobrados antes da implementação da Lei, o que impede as autoridades municipais de executar qualquer ação. Com regulamentações mais claras agora, eles planejam investigar os infratores reincidentes e tomar as medidas necessárias.
Lidando com as acusações injustas
Tais disputas só podem ser resolvidas com sucesso quando os próprios inquilinos contestam as acusações, como demonstrado por residentes como Jelle Brouwer. Depois de reconhecer semelhanças entre seu caso e a reclamação comum, Brouwer levou o assunto ao Comitê de Avaliação de Aluguéis e venceu. Embora Xior não tenha devolvido o dinheiro conforme decisão judicial, Brouwer decidiu ameaçá-los com uma ação de contra-compensação, destacando ainda mais a necessidade de os inquilinos tomarem medidas ativas contra cobranças injustificadas.
Observações Finais e Sugestões
A análise da opção 3 da NOS fornece uma visão crucial sobre as práticas predominantes relacionadas com taxas de serviço no mercado de aluguer. Apesar das mudanças e intervenções anunciadas, ainda é necessário que os inquilinos estejam vigilantes sobre os seus direitos e relatem continuamente discrepâncias.
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