Violência Sexual no Ataque do Hamas

Este artigo foi atualizado pela última vez em dezembro 7, 2023

Violência Sexual no Ataque do Hamas

Hamas terrorist attack

Relatórios e reação internacional

Os primeiros relatos de violações horríveis surgiram no dia seguinte ao ataque terrorista do Hamas, em 7 de Outubro. Chegaram através das primeiras imagens e testemunhos. Agora, dois meses depois, mais e mais coisas estão ficando claras. Nos últimos dias, vários meios de comunicação internacionais registaram extensos testemunhos que retratam a violência sexual.

A ONU anunciou uma investigação na semana passada e publicou ontem na agência de notícias BBC e AP longos artigos nos quais vítimas e testemunhas dão a sua opinião. As histórias são intensas. Uma mulher violada e depois morta por vários membros do Hamas, uma menina de 14 anos encontrada com vestígios de violência sexual no seu corpo sem vida.

‘Planejado e instruído’

Para começar com a última pergunta. Israel acusa as Nações Unidas e outros de reagirem demasiado lentamente aos relatos de que o Hamas utilizou violência sexual generalizada contra mulheres durante o ataque terrorista no início de Outubro. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que o Hamas usou deliberadamente a violação e a violência sexual como arma de guerra no seu ataque a Israel. Ele também criticou os organismos internacionais pela sua indiferença para com as mulheres israelenses.

O primeiro-ministro israelita, Netanyahu, também expressou a sua fúria pela falta de resposta internacional durante uma conferência de imprensa. Ele criticou as organizações de direitos das mulheres e as organizações de direitos humanos pelo seu silêncio sobre o assunto.

Em 30 de Novembro, o chefe da ONU, António Guterres, falou sobre as violações e anunciou a criação de uma comissão para investigar crimes de guerra de ambos os lados e concentrar-se na violência sexual.

Resposta Local e Investigações

O correspondente Nasrah Habiballah afirmou que as notícias sobre a violência sexual por parte do Hamas têm circulado em Israel desde o início e todos acreditaram imediatamente nelas. Contudo, a surpresa em Israel é que o resto do mundo não ficou mais indignado com isto.

No mês passado, a polícia israelita anunciou que provas forenses, vídeos e depoimentos de testemunhas e interrogatórios de suspeitos estão a ser documentados para investigação. Segundo a polícia, mais de mil depoimentos e mais de 60 mil videoclipes foram coletados daquele dia. Isso também incluiu imagens de violência sexual contra mulheres.

A recolha de provas físicas da violência revela-se difícil, uma vez que os detetives não conseguiram realizar o seu trabalho durante muito tempo devido à situação ameaçadora e ao perigo de novos ataques do Hamas. Além disso, de acordo com o site de notícias Times of Israel, alguns corpos podem ter sido tão severamente mutilados que não foi possível encontrar vestígios de esperma ou ADN.

Supostas ações deliberadas

O chefe do comité israelita encarregado de recolher testemunhos sobre crimes sexuais suspeita que o grupo cometeu as violações deliberadamente, afirmando que parece que o Hamas aprendeu com o EI como usar os corpos das mulheres como armas. Também há casos de mortes cujas pélvis foram quebradas. O presidente da comissão apela ao reconhecimento internacional e fala de abusos sistemáticos e crimes contra a humanidade por parte do Hamas.

O Comissário da Polícia Dudi Katz, que está intimamente envolvido na investigação policial israelita, afirma que seria “imprudente” tirar conclusões precipitadas, mas também afirma que a violação foi sistemática, segundo dados dos telefones dos agressores do Hamas.

Complicações e descobertas trágicas

A investigação israelita é complicada pelo facto de as vítimas estarem mortas ou terem sido internadas gravemente traumatizadas. As pessoas que podem contar a história são, por exemplo, os paramédicos que chegaram rapidamente ao local após o ataque terrorista. Um deles descreveu ter encontrado uma menina deitada de bruços no chão com evidências que indicavam estupro.

Ataque terrorista do Hamas

Compartilhe e curta

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*