Países da Ecowas se reúnem na Nigéria para tratar do golpe no Níger

Este artigo foi atualizado pela última vez em agosto 3, 2023

Países da Ecowas se reúnem na Nigéria para tratar do golpe no Níger

Military coup in Niger

Golpe militar no Níger leva à reunião da Ecowas na Nigéria

Em uma tentativa de resolver o recente golpe militar no Níger, ministros da defesa de vários países da África Ocidental estão reunidos na capital nigeriana, Abuja. Os ministros estão exigindo uma ação rápida para restabelecer o presidente Bazoum, que foi eleito democraticamente, antes de sábado. Se o exército não cumprir, esses países podem considerar intervir militarmente.

Todos os países participantes são membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Ecowas). Além disso, uma reunião entre os golpistas e uma delegação da Ecowas está prevista para hoje no Níger.

No entanto, líderes militares de Mali e Burkina Faso declararam seu apoio aos golpistas. Eles alertaram que qualquer intervenção estrangeira seria vista como uma declaração de guerra e, nesse caso, viriam em auxílio do Níger. Da mesma forma, os líderes militares da Guiné estão se alinhando com a junta do Níger.

Durante um discurso televisionado, o general Tiani, líder do golpe, anunciou a reabertura das fronteiras com a maioria dos países vizinhos. No entanto, as fronteiras com os países da Ecowas, Benin e Nigéria, no sul, permanecerão fechadas.

Evacuações em andamento

O Níger, uma ex-colônia francesa, viu evacuações ocorrendo. Ontem à noite, aviões transportando evacuados do Níger aterrissaram em Paris e Roma. A maioria dos passageiros tinha nacionalidade francesa e nenhum cidadão holandês estava a bordo.

O embaixador holandês no Níger expressou preocupação com a situação em Niamey e afirmou que esforços estão sendo feitos para ajudar os cidadãos holandeses a deixar o país. A embaixada mantém contato próximo com aproximadamente 25 cidadãos holandeses e está se preparando para vários cenários.

Resposta e Preocupações Regionais

Reunião Ecowas para Resolução Swift

A reunião da Ecowas na Nigéria visa abordar o golpe militar no Níger e encontrar uma resolução rápida que restaure o presidente Bazoum ao poder. Esses países da África Ocidental estão preocupados com o impacto que o golpe pode ter na estabilidade e nos princípios democráticos da região.

Apoio e oposição de países vizinhos

Líderes militares de Mali e Burkina Faso expressaram apoio aos golpistas no Níger. Eles alertam contra a intervenção estrangeira, enfatizando que seria considerado um ato de guerra. Por outro lado, os líderes militares da Guiné também estão do lado da junta do Níger.

Reabertura das Fronteiras exceto com os Países Ecowas

Segundo o general Tiani, líder do golpe, as fronteiras com a maioria dos países vizinhos foram reabertas. No entanto, as fronteiras com os países da Ecowas, Benin e Nigéria, no sul, permanecerão fechadas. Esta decisão dos líderes do golpe reflete as tensões entre o Níger e seus homólogos da Ecowas.

Apoio Internacional para Evacuações

Esforços franceses e holandeses

A França e a Holanda estiveram ativamente envolvidas na evacuação de seus respectivos cidadãos do Níger. Aviões foram providenciados para transportar cidadãos franceses para Paris, enquanto cidadãos holandeses estão recebendo apoio da embaixada holandesa no Níger.

Acompanhamento e Prestação de Assistência

O embaixador da Holanda no Níger garante que a situação está a ser acompanhada de perto e a embaixada está a trabalhar com parceiros internacionais para garantir a partida segura dos cidadãos holandeses. Eles estão em constante comunicação com aproximadamente 25 cidadãos holandeses, oferecendo suporte e preparação para qualquer desenvolvimento em potencial.

Conclusão

À medida que os países da Ecowas se reúnem na Nigéria para enfrentar o golpe militar no Níger, a estabilidade da região e os valores democráticos estão em jogo. Os ministros da defesa participantes estão pedindo a rápida reintegração do presidente Bazoum antes que a intervenção militar proposta se torne necessária. Enquanto isso, os países vizinhos tomaram partido, com Mali e Burkina Faso apoiando os golpistas e a Guiné se alinhando com a junta. As evacuações de estrangeiros estão em andamento, com a França e a Holanda ajudando ativamente seus cidadãos a deixar o Níger. A situação permanece incerta e os esforços internacionais continuam para mitigar a crise.

Golpe militar no Níger

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