Philips falhou em investigar a morte de paciente com apnéia

Este artigo foi atualizado pela última vez em junho 24, 2023

Philips falhou em investigar a morte de paciente com apnéia

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A Philips violou a legislação europeia para dispositivos médicos

A empresa multinacional de tecnologia, Philips, foi criticado por não investigar a morte de um paciente holandês que usou um de seus dispositivos de apneia. Isso resultou em uma violação da legislação europeia para dispositivos médicos.

Investigação do NRC revela relatório da família à Philips

Um relatório investigativo conduzido pelo NRC esclareceu as circunstâncias que envolveram a morte de um professor de 65 anos de Oosterbeek. Os filhos do falecido escreveram uma carta à administração da Philips, vinculando explicitamente a morte de seu pai ao uso do Dreamstation, que é um dos dispositivos para os quais a Philips emitiu um recall em 2021 devido ao seu potencial de causar danos graves ou até fatais lesões.

Falha em Notificar a Inspetoria de Saúde e Cuidados com a Juventude

De acordo com as leis europeias, a Philips era obrigada a encaminhar o relatório da família para a Inspeção de Saúde e Atendimento Juvenil (IGJ). Além disso, a empresa deveria ter iniciado sua própria investigação sobre o assunto. Esta investigação deveria ter incluído detalhes do dispositivo específico usado pelo indivíduo falecido e como ele foi utilizado.

Um porta-voz da inspeção afirmou que o IGJ não recebeu nenhum relato de morte associada ao Philips Dreamstation. Sem informações da Philips, a Inspetoria não tem condições de apurar se a empresa está cumprindo a obrigação legal de investigar a morte.

Desculpas e próximos passos

Um porta-voz da Philips reconheceu a falha de seus processos internos e emitiu um pedido de desculpas. A empresa convidou os parentes mais próximos para uma entrevista e expressou seu compromisso em fornecer as respostas que procuram.

Investigação de caso anterior

Até agora, o IGJ só teve conhecimento de um caso de morte envolvendo um ventilador Philips em uso em uma instituição de saúde. Após uma investigação conduzida pela Philips, foi determinado que o dispositivo estava funcionando normalmente e não foi a causa da morte.

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