Número de migrantes na Itália quadruplica

Este artigo foi atualizado pela última vez em abril 13, 2023

Número de migrantes na Itália quadruplica

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Número de migrantes na Itália quadruplica

A Itália declarou estado de emergência, pois o número de migrantes que chegam à sua costa quadruplicou em comparação com o mesmo período do ano passado. Mais de 31.000 migrantes já chegaram Itália em 2023, com quase 8.000 migrantes fazendo viagens bem-sucedidas. Na semana passada, mais de 3.200 migrantes chegaram ao país do sul da Europa, com 1.389 migrantes desembarcando somente no domingo. Os migrantes chegaram à Itália de barco ou foram resgatados por organizações humanitárias antes de serem trazidos para terra.

Como resultado do crescente número de migrantes, o governo italiano declarou estado de emergência. O Governo vai libertar 5 milhões de euros de um fundo nacional de emergência para serem usados ​​em “medidas urgentes” como a criação de novos centros de acolhimento. O governo citou um “aumento excepcional no número de migrantes” como o motivo do estado de emergência. O objetivo dos fundos é criar novos centros de acolhimento para acomodar os migrantes, com foco específico no “hotspot” Lampedusa, uma ilha italiana entre a Sicília e a Tunísia, que atualmente abriga 1800 migrantes. Há espaço para apenas 400 pessoas, então centenas de migrantes estão sendo transferidos de balsa para centros de acolhimento na Sicília.

O ministro do Interior italiano, Piantedosi, afirmou que o estado de emergência durará seis meses, mas não fornecerá uma solução estrutural para a questão dos migrantes. O ministro acredita que a União Européia (UE) deve tomar providências para resolver o problema. O governo italiano espera que a declaração do estado de emergência sirva como um sinal para a UE tomar conhecimento do assunto e tomar medidas.

O governo italiano pode usar os fundos de emergência para desastres naturais, e a declaração do estado de emergência oferece flexibilidade para criar novos centros de acolhimento para acomodar migrantes, incluindo centros fechados para aqueles que precisam ser devolvidos. O governo acredita que esses procedimentos demoram muito para poder agir rapidamente. O governo italiano espera que a declaração do estado de emergência sirva como um sinal para a UE tomar conhecimento do assunto e tomar medidas.

O maior número de migrantes que chegam à Itália este ano vem dos países da África Ocidental da Costa do Marfim e Guiné, seguidos pelo Paquistão, Bangladesh e Tunísia, de acordo com o Ministério do Interior italiano. Em comparação, no ano passado, a maioria das pessoas que fizeram a travessia veio da Líbia e da Tunísia. A rota de migração da África através do Mar Mediterrâneo é perigosa. Os barcos quase nunca estão em condições de navegar e estão superlotados, com a guarda costeira italiana frequentemente resgatando pessoas a bordo e afogando pessoas.

O primeiro-ministro italiano Meloni tem tentado reduzir o número de migrantes chegando ao país desde que assumiu o cargo. No início de 2023, o primeiro-ministro introduziu uma lei para tornar mais difícil para as organizações de ajuda resgatar migrantes do mar. O governo italiano acredita que entre 10% e 15% do número total de migrantes que chegam à Itália são salvos como resultado dos esforços de socorro.

A declaração do estado de emergência é um passo significativo para o governo italiano, sinalizando a necessidade de ação imediata para enfrentar a crescente crise migratória. Cabe agora à UE tomar medidas concretas para resolver o problema, com o governo italiano pedindo seu apoio para resolver o problema da migração ilegal no Mediterrâneo.

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