CEO russo Pavel Durov do aplicativo de mensagens Telegram é preso em Paris

Este artigo foi atualizado pela última vez em agosto 28, 2024

CEO russo Pavel Durov do aplicativo de mensagens Telegram é preso em Paris

Pavel Durov

TV francesa: CEO russo do aplicativo de mensagens Telegram é preso em Paris

O bilionário russo da tecnologia Pavel Durov, do aplicativo de mensagens Telegram, foi preso na França, informou o canal de TV TF1. Quando Durov pousou com seu avião particular vindo do Azerbaijão no aeroporto de Le Bourget, perto de Paris, ele foi preso, disse a TF1 com base em fontes.

A notícia ainda não foi confirmada pelas autoridades. O motivo de sua prisão ainda não foi anunciado oficialmente. A embaixada russa em França disse que estava a tomar “medidas imediatas” para esclarecer a detenção.

‘Na lista de procurados da França’

De acordo com a TF1, o russo de 39 anos estava em uma lista de procurados na França e foi preso porque o Telegram compartilha pouca ou nenhuma informação sobre seus usuários e usa poucos moderadores, dando liberdade aos criminosos. Segundo a justiça francesa, a administração da empresa é cúmplice de tráfico de droga, fraude, terrorismo e branqueamento de capitais, entre outras coisas, segundo a TF1.

Uma das fontes do canal de TV afirma que “Durov permitiu que inúmeras ofensas e crimes fossem cometidos no Telegram, sem fazer nada para moderar ou cooperar (com as autoridades)”.

Pavel Durov deixou a Rússia em 2014 depois de recusar um pedido do governo para fechar certos canais da oposição no VK. Ele agora mora em Dubai.

O Telegram foi fundado em 2013 pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov, que também são os fundadores do VK, a versão russa do Facebook. A Rússia bloqueou o Telegram em 2018 porque a plataforma negou aos serviços de segurança acesso às informações. Na prática, a plataforma permaneceu amplamente acessível.

O Telegram é frequentemente usado para compartilhar informações (não filtradas) sobre a guerra na Ucrânia. Os críticos dizem que também há muita desinformação sendo espalhada, tanto de fontes russas como ucranianas.

O Telegram ainda não respondeu à prisão do CEO Durov.

Paulo Durov

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