Este artigo foi atualizado pela última vez em agosto 9, 2024
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Philips abre processo contra laboratório nos EUA que testou dispositivos para apneia do sono
Philips abre processo contra laboratório nos EUA que testou dispositivos para apneia do sono
A Philips abre uma ação judicial nos Estados Unidos contra um laboratório que testou os dispositivos para apneia do sono da empresa. Segundo a Philips, o laboratório superestimou os riscos à saúde decorrentes do uso dos aparelhos.
O laboratório concluiu que um gás cancerígeno e outra substância perigosa foram liberados durante o uso do aparelho. Esta conclusão levou parcialmente ao recall de mais de cinco milhões de dispositivos. O recall custou à Philips mais de um bilhão.
Outros laboratórios não detectaram o gás cancerígeno e concluíram que a substância perigosa estava dentro da faixa de uso seguro. De acordo com estes laboratórios, é pouco provável que a utilização dos dispositivos de apneia conduza a um risco acrescido para a saúde. E assim, diz a Philips, o recall drástico não teria sido necessário.
Laboratório nega
A Philips quer recuperar parte dos custos do recall do laboratório PSN Labs, no estado da Pensilvânia. Essa empresa negaria que quaisquer erros tenham sido cometidos. Ainda não está claro quando o caso será julgado na Pensilvânia.
Nos últimos anos, milhares de relatos foram recebidos pelo regulador americano FDA sobre problemas em pacientes que podem estar associados ao uso de dispositivos para apneia do sono da Philips. Mais de uma centena desses casos envolveram uma morte.
A Philips sempre afirmou que não há evidências conclusivas de uma ligação entre as queixas e o uso dos aparelhos de apneia.
Philips abre processo
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