As lutas do setor de chips

Este artigo foi atualizado pela última vez em abril 4, 2024

As lutas do setor de chips

Chip Sector

Compreendendo o estado atual

No passado, os membros do parlamento abordavam as empresas em busca de respostas às suas perguntas antes de qualquer decisão importante. Contudo, esta prática de manter linhas de comunicação abertas parece ter diminuído. O setor de chips, que inclui grandes partes interessadas como ASML e NXP, aproveita este momento como uma oportunidade para fortalecer os seus laços com os membros da Câmara dos Representantes e expressar as suas preocupações sobre a sua indústria.

Mudanças na dinâmica de energia

Com uma nova Câmara dos Representantes surge uma nova dinâmica de poder. O VVD, que tinha sido o partido mais influente e um forte defensor das empresas, é agora substituído pelo PVV como partido líder. Esta mudança tornou mais difícil para as indústrias chegarem aos representantes. A recente visita do BBB à região de Eindhoven – um centro significativo na indústria de chips – alimenta a esperança de uma melhor comunicação.

Lidando com os cortes de impostos

No ano passado, o sector dos chips e outras grandes empresas multinacionais enfrentaram dois cortes fiscais significativos – o esquema de expatriados e a regulamentação sobre a compra de acções próprias. Tais mudanças tiveram um impacto considerável no clima empresarial, provocando frustrações e preocupações nas indústrias afetadas.

O papel do repórter político Roel Bolsius

Roel Bolsius afirma que o bem-estar das empresas inclui mais do que apenas impostos. Envolve também aspectos como habitação, educação e infraestrutura. Embora as partes reconheçam a necessidade de um clima empresarial positivo, sustentam que nem todas as propostas das multinacionais são automaticamente aprovadas.

O impacto da saída da Unilever e da Shell

A recente saída da Unilever e da Shell permanece fresca na mente da sociedade. O gabinete cessante anunciou um impulso financeiro considerável para a região e está a considerar uma cobertura alternativa para a compra de ações próprias pelos acionistas – uma questão que as empresas multinacionais consideram preocupante.

Abordando as fontes de financiamento

As opiniões sobre a fonte de financiamento diferem entre os partidos. Alguns afirmam que deveria vir de outras empresas, enquanto outros acreditam que deveria provir dos cidadãos. Contudo, existe um consenso geral de que as críticas contra as multinacionais não devem ser generalizadas. As empresas precisam de compreender que, até que a formação se estabilize, as incertezas relativas a políticas como o regime de expatriados poderão persistir.

Percepções do setor de chips

A percepção predominante no conselho de administração da indústria de chips é que a Holanda já não é um local tão ideal devido em grande parte às incertezas. No entanto, o presidente da Câmara, Jeroen Dijsselbloem, permanece optimista, apontando como várias empresas tecnológicas de sucesso estão a ser cortejadas pelos EUA, França e Alemanha. Os representantes destes países chegam mesmo a elaborar livros de candidatura abrangentes e a fazer muitas promessas sobre o fornecimento de habitação, escritórios e pessoal tecnicamente treinado.

Avaliando Possíveis Movimentos no Futuro

Não é irrealista que as empresas sediadas nos Países Baixos mudem as suas sedes devido à pressão dos accionistas, principalmente devido ao próximo imposto sobre a compra de acções próprias. Nestes casos, o imposto sobre dividendos vai para outro país, o que poderá potencialmente ascender a mais do que o imposto sobre a compra de ações próprias.

Dois momentos decisivos de conflito

Duas situações conflitantes prejudicaram significativamente o relacionamento entre políticos e multinacionais. Primeiro, houve a proposta de tributar a compra de ações próprias para aumentar o salário mínimo. Esta medida pode custar a uma empresa dezenas a centenas de milhões de euros por ano. O segundo golpe ocorreu um mês depois, quando o esquema de expatriados, que tornava atraente para as empresas atrair talentos internacionais, foi simplificado. O dinheiro liberado foi então usado para compensar a chamada “geração azarada” entre os estudantes.

A interdependência entre empresas e políticos

Ellis Aizenberg, professor assistente de administração pública na Universidade de Leiden, sublinha a importância de manter a comunicação entre empresas e políticos devido à sua relação interdependente. Ela afirma que tais ligações não são necessariamente negativas. Em vez disso, são essenciais para a elaboração de políticas e para a política. Aizenberg acredita que tal comunicação nunca desaparecerá completamente porque os interesses organizados são parte integrante de um sistema democrático.

Conclusão

A luta do sector dos chips por uma melhor comunicação com a Câmara dos Representantes enfatiza a importância de manter o diálogo entre a indústria e os decisores políticos. Estabelecer linhas de comunicação claras é crucial em qualquer sector, e os líderes de mercado precisam de se envolver activamente com os representantes para garantir que as suas preocupações sejam devidamente reconhecidas e abordadas.

Setor de chips

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