Tribunal da UE decide contra auxílio estatal à Air France-KLM

Este artigo foi atualizado pela última vez em dezembro 21, 2023

Tribunal da UE decide contra auxílio estatal à Air France-KLM

Air France-KLM

Tribunal da UE anula milhares de milhões de euros em apoio corona à Air France-KLM

A Comissão Europeia não deveria simplesmente ter aprovado o auxílio estatal que a Air France e a empresa-mãe Air France-KLM receberam durante a pandemia corona. O Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu isto na quarta-feira num caso movido pela companhia aérea económica Ryanair.

Decisão judicial e insuficiência investigativa

Segundo o tribunal, a Comissão Europeia não investigou suficientemente se a KLM beneficiou dos 11 mil milhões de euros de apoio que a empresa francesa e a holding receberam do Estado francês. A Comissão deveria, portanto, reconsiderar esta questão.

Impacto na indústria da aviação

A aviação passou por momentos difíceis durante a pandemia corona. Muitas companhias aéreas receberam então apoio dos governos nacionais. Por exemplo, a Air France e a empresa-mãe Air France-KLM receberam juntas 11 mil milhões de euros em apoio de Paris. Isto envolveu garantias e empréstimos estatais.

O desafio jurídico da Ryanair

A companhia aérea irlandesa Ryanair não recebeu qualquer auxílio estatal e ficou indignada com o facto dos seus concorrentes o terem feito. A empresa, portanto, iniciou uma série de ações judiciais. No caso que os irlandeses iniciaram contra o apoio francês, foram agora justificados pelo tribunal europeu.

Reconsideração e possíveis recursos

Segundo o juiz, a KLM beneficiou, pelo menos indiretamente, do apoio de Paris. E isso é contra as regras, de acordo com o tribunal da UE. A Comissão não deveria, portanto, ter simplesmente aprovado o auxílio estatal francês e deve agora reconsiderar se a KLM beneficiou do dinheiro francês. A Air France-KLM ainda pode recorrer da decisão.

Apoio do Governo Holandês e Decisão da Comissão Europeia

O governo holandês também prestou apoio à KLM durante a pandemia corona. Isto envolveu 3,4 mil milhões de euros em empréstimos e garantias estatais. A Ryanair também defendeu isto e foi decidida a favor pelo tribunal europeu. Mas a Comissão Europeia decidiu posteriormente novamente que a ajuda estatal holandesa era permitida.

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